Ando um tanto quanto sumida do meu queridíssmo blog... Mas tô na ativa, pensando mais do que nunca. E são nessas idas e vindas de meu pensamento que devo admitir que tenho nova paixão. Dessas fortes e que nos fazem viajar durante 24 hrs. Pensar até quando se dorme, querer abraçar o mundo com as mãos e fazer 1000 coisas ao mesmo tempo. É essa paixão tem nome: Meu amado jornalismo!
Nunca pensei que fosse me identificar tanto com a área e tomar tanto gosto pelas idas à faculdade. E também nunca pensei que quisesse tanto aprender tudo bem rápido, pegar meu diploma e sair por aí para me dedicar integralmente à profissão. Embora essa pressa faça parte do meu dia-a-dia, o gosto também está na busca, no incentivo recebido a cada nova descoberta, em cada novo texto lido, cada novo teórico da Comunicação estudado (Salve, salve amado Prof. Juarez e a pérola trazida com Edgar Morin)... Não é atôa que tem sido uma constante de minha vida chegar em casa querendo ler o mundo, fuxicar a internet com informações até tantas da noite e sempre ficar com a sensação que ainda sobrou de um tudo para adquirir no dia seguinte.
Acho que finalmente em minha vida descubro o real significado da palavra "paixão pelo que faço", por mais que, na prática, eu ainda não o faça. Mas o vislumbramento já encanta e a caminhada mostra-se de valor imensurável.
Nessas tantas, vão-se "Cazuza e Ética", "Escola Base", "Carta Capital", "João Moreira Sales", "Revista Piauí", "Marcelo Tas", "CQC", "Band News", "Ricardo Boechat", "Observatório da Imprensa", "Hitler e a propaganda de massa", "Conteúdos dos Códigos Deontológicos", "A 7ª arte"... E a "Indústria Cultural"... Como me sinto mais plena desde que descobri essa nova realidade em minha vida (mais uma vez 'Salve, salve amado Prof. Juarez' e a pérola trazida com Edgar Morin, Adorno, Blumer e outros). E aí se revelam "Vedetes", "Cultura de Massa", "Sincretismo", "Arte superior e inferior", "Happy End", "A Girl and a Gun", "Opinião Pública" e muuuuitos outros. Os verdadeiros olhos de ver e ouvidos de ouvir, diria de passagem. É um novo mundo que a mim se apresenta.
E a vontade já citada de abraçar todo o mundo é energia que renova e me faz crer nas tremendas possibilidades do futuro. O jornalismo é a 'arte de tornar comum', já dizem desde sempre. Mas pra mim é também a arte da comunicação na integração entre verdade e necessário. O jornalismo é força capaz de mover o mundo, para o bem ou o mal. E a arte está nessa condução. Na dose certa entre opinião e informação, personalidade e impessoalidade, sentimentalismo e praticidade, utilidade e utilidade.
Serão mais 3 anos de dedicação a essa primeira etapa para obter um diploma teoricamente não necessário. Momento inicial para despertamento de consciência e entendimento que sempre nos resta pensar, pensar e pensar. Momento onde tudo deve ser percebido, filtrado e absorvido. Primeira etapa para um caminho infinito, a divina cultura do conhecimento.