Ontem cheguei em casa por volta das 17h30 e como usualmente faço liguei a TV na Globo News para saber das notícias do dia.
Como já era esperado, só se falava do Ilustríssimo Presidente do Senado Federal: José Sarney. Pra quem acompanha pelo menos o mínimo do que anda acontecendo, é fato conhecido as denúncias pelas quais tem passado o prezado senador. Atos secretos, nepotismo, salário incompatível com o teto permitido, interferências a favor de fundações, favorecimento de parentes e tal e tal. A crise já se desenrola por algum tempo. Oposição e apoiadores do senador trocam farpas, o presidente da República diz e desdiz todo o tempo, ex-presidente senador ressuscita na tribuna e esbaforeja contra "colega de trabalho", representações de partidos chegam contra Sarney e o pedido de "renunciiiia, renunciiia" clama a todo vapor.
Ontem então foi a vez de Sarney se defender perante o Senado. Em quase 50 minutos de discurso negou tudo. O que não negou, jurou que fez sem saber, digamos assim. E ainda teve a coragem de dizer desconhecer um favorecido que foi apadrinhado por ele próprio em seu casamento... Comofas, Sarney?
Bem, depois da encenação costumeira que já tem se tornado banal perante a opinião pública quando qualquer crise política vem à tona, foi a vez do capítulo seguinte. Juro gente, foi a 1ª vez que tive paciência para assistir a quase 1h de sessão do Conselho de Ética do Senado que decidiria sobre as denúncias contra Sarney. A começar do presidente do Conselho, Sr. Paulo Duque, o episódio já valia a pena. Engraçadinho e saidinho que só ele, o melhor foi ver também a formalidade de distintos senadores que ora abriam a boca, ora falavam ao celular e ora faziam declarações contra ou a favor de Sarney, pedindo a leitura das 5 acusações contra o presidente. Alguns até ganharam minha simpatia pela objetividade e clareza, outros ganharam meus risos pelo cinismo e enrolação. Depois de 1h00, ganhou-se meu sono...
Como já era esperado, só se falava do Ilustríssimo Presidente do Senado Federal: José Sarney. Pra quem acompanha pelo menos o mínimo do que anda acontecendo, é fato conhecido as denúncias pelas quais tem passado o prezado senador. Atos secretos, nepotismo, salário incompatível com o teto permitido, interferências a favor de fundações, favorecimento de parentes e tal e tal. A crise já se desenrola por algum tempo. Oposição e apoiadores do senador trocam farpas, o presidente da República diz e desdiz todo o tempo, ex-presidente senador ressuscita na tribuna e esbaforeja contra "colega de trabalho", representações de partidos chegam contra Sarney e o pedido de "renunciiiia, renunciiia" clama a todo vapor.
Ontem então foi a vez de Sarney se defender perante o Senado. Em quase 50 minutos de discurso negou tudo. O que não negou, jurou que fez sem saber, digamos assim. E ainda teve a coragem de dizer desconhecer um favorecido que foi apadrinhado por ele próprio em seu casamento... Comofas, Sarney?
Bem, depois da encenação costumeira que já tem se tornado banal perante a opinião pública quando qualquer crise política vem à tona, foi a vez do capítulo seguinte. Juro gente, foi a 1ª vez que tive paciência para assistir a quase 1h de sessão do Conselho de Ética do Senado que decidiria sobre as denúncias contra Sarney. A começar do presidente do Conselho, Sr. Paulo Duque, o episódio já valia a pena. Engraçadinho e saidinho que só ele, o melhor foi ver também a formalidade de distintos senadores que ora abriam a boca, ora falavam ao celular e ora faziam declarações contra ou a favor de Sarney, pedindo a leitura das 5 acusações contra o presidente. Alguns até ganharam minha simpatia pela objetividade e clareza, outros ganharam meus risos pelo cinismo e enrolação. Depois de 1h00, ganhou-se meu sono...
Sessão no Conselho de Ética
Resultado disso? Acusações arquivadas, como ninguééééém esperava, e o recurso certo que será votado em sessão realizada hoje. Hora da matemática apertar: 15 senadores do Conselho, com 10 governistas e 5 opositores. Desses 10, 3 do PT que podem fazer a votação tomar outro rumo caso decidam a favor do recurso. É esperar mais um capítulo dessa novela mexicana que todo mundo já sabe como vai acabar... Farpas trocadas, o Sarney fingindo que é inocente, o Congresso fingindo que trabalha, a Justiça fingindo que funciona e o povo brasileiro? Fingindo que acredita que alguma mudança realmente irá vingar.
Vamô que vamô Brasil!!!
Um comentário:
concordo!!! é triste mas concordo!!!
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