Nossa! Confesso que quando soube que meu tio queria o endereço de meu blog para dar uma olhada nas coisas que estava escrevendo, senti um aperto no coração!! Afinal de contas, desde dezembro do ano passado que eu não postava nada... Precisava fazer alguma coisa!!
A vida continua ótima!! Estudando e trabalhando mais do que antes, é fato!! Mas isso não seria motivo para largar meu blog assim, né?? A Deus dará!!
Tomei então uma decisão muito importante!! Resolvi postar aqui, de quando em vez, os textos que atualmente tenho escrito na disciplina "Redação Jornalística". Tem sido maravilhoso treinar redação todas as semanas, a partir de temáticas das mais diversas. Tenho aprendido horrores!!
Então, para minha estréia, antes de colocar mais atualizações sobre meu dia-a-dia, resolvi postar o 2º texto que fiz para a disciplina, cujo tema seria falar de "alguém inesquecível". Tarefa que não foi nada difícil pra mim...
Então, por mais que meu tio nem chegue a ler o meu blog de fato, curioso é que precisei desse toque para voltar à ativa. E adorei as sugestões que me foram surgindo...
Espero que gostem!! Preciso recuperar meus leitores... Rs!!
Aquele que é inesquecível
Analisando-se puramente o conceito, inesquecível seria aquele ser ou aquela coisa que simplesmente não se esquece. O que marca, o que fica, o que é passado, futuro e teima em acontecer no presente.
Há muitos tipos inesquecíveis em minha vida. Momentos que se eternizam, tendências que não me abandonam, criaturas comuns que de alguma forma prenderam-se ao meu pensamento, ídolos de longe, ídolos de perto... E pretensão minha seria não considerar como o mais altamente inesquecível, aquele que representa em minha existência mais do que qualquer pleonasmo poderia supor.
Tinha nome de príncipe inglês e também de general francês, inteligência admirável e carisma incontestável. Foi professor de idioma, trabalhou em diferentes empresas, exerceu cargos de gerência e como representante comercial passou por diferentes cidades das Minas Gerais. Meu tipo inesquecível é desses tipos que se encontra em qualquer lar comum, em qualquer restaurante de qualidade, em qualquer passeio bem planejado de família, em qualquer recanto onde sobram incertezas e aflições, alegrias simples e emoções cotidianas. Meu tipo inesquecível não fez descobertas antológicas, não se projetou na mídia, não escreveu livros, nem plantou árvores, e não lidou com política, apesar do tino exacerbado para liderança.
Inesquecível que foi, ele simplesmente viveu. Brincou, ensinou, errou, chorou. Foi intenso em sentimento e razão, doce e carinhoso como um menino, bravo e sábio como um herói, impulsivo e inquieto como a buscar sempre a perfeição, teimoso como qualquer fanático por futebol, e insubstituível, como a mais bonita recordação.
Meu pai foi tudo isso. Passado, presente e futuro. Meu maior presente.