quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Olha a barata!!

Estava pensando em algo de interessante para falar em minha próxima postagem... Queria escrever sobre algo sério, politicamente correto. Talvez comentar sobre alguma notícia do momento, ou dar dicas sobre alguma obra prima... Pensei, pensei, pensei e cheguei a um ótimo tema: BARATAS!!!

E antes que pensem que eu sou mais uma menina que morro de medo delas, já adianto: morrer de medo é pouco! Tenho verdadeiro pavor! Mas não, não é qualquer pavor. É um pavor enorme, incomensurável, assustador, arrepiante, indescritível. É algo que vira e mexe me refiro simplesmente como : "É algo que não tá em mim!".

Esse pavor me acompanha desde que me entendo por gente. Sempre tive medo das infelizes! Acredito até que tenha herdado esse medo como que por osmose, quando tava na barriga da minha mãe. Minha mãe sempre teve pavor também, e aí depois minha irmã mais velha e eu, para manter a tradição familiar.

Se fosse contar todas as histórias com essas criaturas!!! Ixi! Diga-se de passagem, criaturas que, definitivamente, não podem ser de Deus. Esse é uma verdade que guardo pra mim e que um dia, em momento oportuno, quando souber que realmente me levarão a sério, tentarei explicar. De fato, as baratas não são criaturas divinas! Mas isso é para uma outra hora...

Voltando ao assunto, gostaria de poder explicar o que se passa comigo quando vejo uma barata. Mas, repito, isso não tá em mim! Se estou andando eu, feliz da vida, em qualquer lugar que seja e, de repente, me deparo com aquele ser, a primeira reação é correr e gritar. Não importa onde... Pode ser no meio da rua, dentro do carro, dentro da cozinha, na sala de trabalho, no quarto... Em qualquer ambiente que seja! Uma barata e eu não podemos ocupar os mesmos 1000 metros. E se a possibilidade disso ocorrer estiver realmente deixando de ser possibilidade para virar realidade, só há uma atitude a tomar: Fugir, fugir e fugir, para o mais longe que eu puder!

Há uns anos atrás aconteceu algo parecido. Estava eu sozinha em casa e apareceu a intrusa bem na cozinha da minha casa. Minha primeira e única atitude foi fugir! Tranquei a casa com ela lá dentro e fiquei do lado de fora do apartamento esperando meu paizinho chegar!!

Mas tenho que reconhecer que esse pavor me trouxe enorme experiência. Duvido que, a uma certa distância, alguém consiga enxergar uma barata tão bem como eu. Na verdade eu consigo enxergá-la até quando ela não está ainda lá... Parece que eu já presinto o início da tragédia! Uns dias atrás disse pra minha amiga assim: "Amiga, vai junto comigo lá na sala da Mocidade porque eu suspeito que tem barata lá..." Não deu outra. Ao acender a luz lá estava ela. Brilhante, correndo, deslizando como o "the flash" pelo corredor da salinha... Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!! Uma baraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaata!!!! Mais uma vez deixei a salinha pra ela e me escondi no lugar mais distante que pude.

Ah, e daquela outra vez quando, na casa de minha avó, algumas delas decidiram aparecer na parede bem no momento em que eu estava dormindo... Nunca me esquecerei daquela noite fatídica. Uma ida de minha irmã ao banheiro na madrugada e o pesadelo estava anunciado. Foram horas de pânico, tremederas, gritos sufocados, tentativas de cobrir até o último fio de cabelo com o único lençol fino que existia naquela cama. Era o barulho das asas daquelas criaturas semelhantes a vôos rasantes de morcego e o desespero estampado em meus olhos... Até quando conseguiria resistir àquele calor embaixo do lençol? E se eu saísse e sucumbisse ao desespero, o que aqueles bichos fariam comigo? Só de pensar naquela criatura andando no meu cabelo, subindo na minha perna, apontando aquelas antenas pra mim... Ai, ai, acho que tô tendo princípio de desmaio.

Acredito que conviverei com esse medo até o fim de minhas vidas... Serei sempre completamente dependente de alguém que se arrisque a matá-las ou, nessa impossibilidade, continuarei me esquivando sempre que preciso. Continuarei dando escândalos no meio da rua quando uma delas passar, continuarei tendo princípios de desmaios quando uma se aproximar... Continuei sendo zoada pelos meus amigos que insistem em brincar comigo "olha a barata, Rafa!". E o pior: eu continuarei acreditando...


Manter distância será sempre meu lema. Elas lá e eu cá! Ai, ai, cruuuuuuuzes! Olha bem aí em cima... Nem em imagem de internet elas conseguem ficar bonitinhas...

8 comentários:

Lucas Amaral disse...

q post gigaaaante sobre barataaaaaa!! ahauha ok ok, ainda nao li... daqui a pouco comento d novo

Rafa disse...

É, acho que eu empolguei quando comecei a escrever!! hehehe! Mas é tanta história pra contar...

Lucas Amaral disse...

hauahaua eu sou prova viva de que esse medo eh verdade... tsc tsc tsc... ter medo da foto de barata eh o cumuuuulo! ahauha como estou muito reflexivista ultimamente (leia-se desconstrutivista) vc so tem medo de baratas pq vc diz que tem medo! se vc guardar isso so pra vc o seu medo deixa de existir para outras pessoas... o dificil eh segurar a reaçao quando ver a barata... mas aaaaa... abstrai! abstrai! ahuahuhu

Rafa disse...

Ah tá Lucas, claaaaaaaaro! Simples assim, né? O medo é simplesmente psicológico!! Hehehehehe!! Não sei se eu rio ou choro! Ah, quanto a foto, não precisa espalhar, né?? Até que eu achei essa baratinha aí ajeitadinha! Urg!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

AMIGAAAA!

hauhauhau
muito tempo que não comentooo..
para variar era pq tinha esquecido a minha senhaa! kkkk

custeeei a lembrar!

sóo você mesmooo em! barataaa!
tão bunitinhas.. kkkkk!
coisa do capetaa né?!!

amooo

Unknown disse...

gostooo é desses seus desenhos..Para que seus leitores, entendam o conteúdo mais facilmente!

ahahhaahhahaha

Rafa disse...

Ah amiga!! Então!! Que bom que gosta dos desenhos!! Adoooooro ilustrações!! Hehehe!!